Jejum é escolha inteligente?

Escolha duas vezes inteligente? Novo estudo revela como períodos em jejum podem proporcionar emagrecimento e melhorias no aprendizado e memória.

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Dietas de jejum intermitente melhoram a memória e o aprendizado.

A revelação é de um estudo do National Institute of Aging (Estados Unidos).

Para chegar a esta conclusão, foi feito teste com 40 cobaias.

Elas foram divididos em dois grupos.

O primeiro foi alimentado de modo normal, diariamente.

O segundo foi submetido a um jejum intermitente, também chamado dieta 5:2.

Os números representam cinco dias da semana comendo de modo equilibrado, alternados com dois dias de jejum.

Como resultado, o jejum provocou mudanças positivas no cérebro dos animais.

Os neurônios revelaram aumento de 50% de um elemento químico chamado BDNF.

Com isso as células neurais “ganharam” mais energia, o que as fez estabelecer novas conexões.

Por que isso acontece?

Durante períodos de jejum, o corpo muda a fonte de energia de glicose, produzida no fígado, para células de gordura.

Isso estimula a atividade e o crescimento celular no cérebro.

“Quando os estoques de energia acabam, o corpo humano se volta para os estoques de gordura, que são convertidos em compostos ketones no sangue”.

A explicação é de um dos autores do estudo, Dr. Mark Mattson.

“Ketones agem diretamente nos neurônios para estimular a produção de BDNF”.

Com isso, são otimizadas a cognição, o aprendizado e a memória.

No estudo, estes efeitos foram mantidos de sete a 14 dias.

Ressalte-se que o estudo foi feito com cobaias.

E que dietas tão radicais só podem ser adotadas com acompanhamento médico.

Para saber mais sobre o jejum intermitente – clique aqui.

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