Jason no consultório
Categoria: Pense
Muitos acreditam que a ignorância é uma bênção. Mas é só ignorância, mesmo. Estudo revela como medo de más notícias afasta um terço das pessoas dos médicos.
Leia mais:
Jejum intermitente – Conheça a dieta dos dois dias
A ameaça do açúcar escondido – Atenção ao que você consome
Nada menos que um terço das pessoas demora a ir ao médico.
E o motivo não é a falta de horário.
Segundo um novo estudo, a causa é o medo.
Especificamente, o medo de descobrir uma doença grave, como câncer.
A pesquisa, citada em matéria do Daily Mail, foi feita pela consultoria 2020health.
É como se o Jason Voorhees, personagem da saga de terror Sexta-Feira 13, estivesse no consultório.
O problema atinge mais os homens solteiros de meia-idade.
E ocorre em maior grau entre os menos instruídos.
Homens casados são considerados o grupo de menor risco.
Não pela própria consciência, imagine.
Mas porque é mais provável que suas esposas os encorajem a fazer check-ups.
As mulheres em geral são mais propensas a fazer exames.
E os homens são inclinados a suportar sintomas por mais tempo antes de procurar ajuda médica.
Os cuidados com a saúde parecem desafiar noções distorcidas da masculinidade, como a resiliência e força.
Para alguns homens, enfrentar a depressão e cuidar da saúde mental são conceitos abstratos.
Entre as “barreiras de medo” está o desconforto em ser examinado fisicamente.
Outras incluem medo do ambiente hospitalar e de parecer fragilizado.
Há também o medo de que o tratamento possa levar a disfunção sexual.
Aqueles com dietas nada saudáveis e obesos são mais propensos a ignorar más notícias sobre sua saúde.
Afinal, que medo é esse?
Que tem o poder de levar as pessoas a conscientemente oportunizar prejuízos à própria saúde?
Aposto como você já sabe a resposta.
É o medo de ouvir que devemos mudar o atual estilo de vida.
A incapacidade de reconhecer os sintomas de problemas de saúde é outro grande problema.
O resultado de tanto pavor é previsível.
Adiar tratamento médico, a depender da natureza da doença, pode ser fatal.
Esta irresponsabilidade pode parecer uma escolha individual, mas não é.
Um atraso na busca de tratamento para HIV pode colocar em risco outras pessoas, por exemplo.
Ou seja, a situação que parece mera rabugice, é grave.
E tenho certeza que você conhece alguém assim.
Se for o caso, compartilhe com ele ou ela este texto agora mesmo.
Tags: comportamento, estudo, Lucilia Diniz,
){kind=link}