Investigação do apetite
Categoria: Nutra-se
Já acorda faminta e não consegue controlar a primeira refeição? Pense na última coisa que fez na noite anterior. A origem do exagero ao longo do dia pode ser o consumo de carboidratos no jantar.
Aonde você estava na noite passada?
Se a pergunta lhe parece a mesma utilizada em programas policiais, é porque trata-se de um roteiro que visa investigar um crime.
Melhor dizendo, uma culpa.
Se a resposta a colocar diante de uma fatia de pizza ou uma porção de espaguete antes de dormir, aí está a origem de um apetite desmedido no dia seguinte, o que pode levar ao acúmulo de peso.
Isso porque o consumo de carboidratos à noite leva você a dormir com uma quantidade elevada de açúcar no sangue.
Carboidratos refinados são constituídos de pequenas moléculas, que são rapidamente digeridas e transformadas em glicose – um açúcar produzido pelo fígado.
Comê-los faz com que os níveis desses açúcares atinjam um pico, quando seus níveis sobem e caem rapidamente.
Como resultado, ao acordar seu cérebro anseia por mais glicose.
Neste processo, são liberados hormônios que provocam a fome, fazendo com que você deseje comer o mais rápido possível.
Para evitar começar o dia desta maneira, é melhor que cardápios noturnos combinem carboidratos mais complexos – arroz integral, pães integrais e massas, que são processados mais lentamente pelo organismo – com proteínas, como carne, peixe ou castanhas, que também são mais difíceis digerir.
Carboidratos não desligam os hormônios da fome de maneira tão eficiente como outros alimentos.
Dentro do intestino estão sensores que detectam a quantidade de proteínas e carboidratos que você comeu.
A proteína estimula estas células mais fortemente do que carboidratos, motivo pelo qual é mais difícil comer mais carne que pizza, por exemplo.
Este é o motivo pelo qual você precisa incluir proteína nas refeições.
Desta forma, este truque envia sinais de saciedade ao cérebro, o que faz você comer menos.
Tanto na noite anterior como na manhã seguinte.
Tags: apetite, carboidratos, comportamento, estudo, Lucilia Diniz, nutrição equilibrada,
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