Imprimindo segurança na comida

Novas impressoras de alimentos oferecem personalização de sabor, textura e conteúdo nutricional. Pelo contexto imposto pela pandemia, uma robotização bem-vinda.

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A impressão 3D de alimentos (3DFP) chegou, assombrou a todos – e por aí ficou.

Agora, o invento registra avanços que traz de volta ao foco a tecnologia.

A inovação em vista vai além de personalizar preparos através da forma.

A Iniciativa Digital de Processamento de Alimentos (Holanda) está testando mudanças de sabor, textura e conteúdo nutricional.

Neste nível, a personalização da comida é inédita.

Também participa do projeto a Universidade de Tecnologia de Eindhoven.

Com o avanço, a 3DFP pode ser usada para criar produtos alimentícios do jeito que o consumidor imaginar.

A seu gosto, será possível mudar dos ingredientes ao conteúdo calórico.

Incluindo tamanho, textura (cremoso ou crocante, por exemplo) e sabor.

O desafio é de escala.

Afinal, como produzir produtos individualizados e ainda ter lucro?

Um uso imaginado é através de vending machines.

O sistema pode ser complementado com um app, que acompanha você durante o dia todo e após o exercício.

O aplicativo registraria passos dados, distância percorrida, tempo sentado e outras informações.

Também seria acessado o histórico de compras online.

Com isso, um alimento feito para suprir na medida exata suas necessidades seria impresso na hora, na saída da academia, por exemplo.

No seu sabor preferido, sem que seja necessário selecionar a opção.

Essa robotização é especialmente bem-vinda no contexto da pandemia.

Isso porque pode oferecer nutrição com zero manipulação humana no preparo.

Exemplo: via app é possível montar e retirar uma barrinha sob medida após o exercício

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