Imortalidade descartada

Surpreendente pesquisa revela que minoria tomaria uma pílula da imortalidade – e os homens são mais propensos a querer viver mais que as mulheres.

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O desejo da imortalidade não é uma unanimidade.

É o que revela um novo e surpreendente estudo da Universidade do Texas (Estados Unidos).

Nele, um grupo de voluntários participou de um questionário.

Todos tiveram que responder se tomariam um hipotético tratamento de extensão de vida.

Para isso, bastaria tomar uma pílula, que teria sido desenvolvida por um médico.

Participaram do teste mais de 900 pessoas.

Foram 593 adultos jovens (entre 18 e 29 anos), 272 adultos de meia-idade (idade média de 72 anos) e 46 idosos (idade média de 88 anos).

Como resultado, apenas 33% disseram que tomariam a pílula.

Nada menos que 42% recusaram a oferta.

E 25% disseram não ter certeza.

Mas há detalhes entre os segmentos do grupo de entrevistados a serem observados.

Os adultos jovens (entre 18 e 29 anos) indicaram que gostariam de viver para sempre como estão.

Enquanto os idosos (idade média de 88 anos) indicaram que gostariam de viver para sempre como tendo meia-idade (média de 72 anos).

Isso sugere que as pessoas estão mais abertas à ideia da imortalidade se puderem escolher permanecer em uma idade próxima à atual.

No entanto, o que foi ainda mais surpreendente para os pesquisadores foi que os homens revelaram mais disposição para usar a pílula do que as mulheres.

A noção pode parecer interessante, já que elas tendem naturalmente a viver mais: a expectativa de vida média de idade das mulheres nos Estados Unidos é de 81,1 anos (entre eles é de 76,1 anos).

No Brasil, segundo o IBGE a expectativa de vida dos homens é 73,1 anos e a das mulheres 80,1 anos.

O estudo foi publicado no Journal of Aging Studies.

E você, tomaria uma pílula para viver para sempre?

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