A hora do maple syrup

A hora do maple syrup

Novo superalimento? Estudo da Universidade de Montreal (Canadá) releva que o maple syrup extraído de modo natural protege os neurônios e mantém o cérebro jovem por mais tempo.

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Em português, ele é conhecido como xarope (“syrup”) de bordo (“maple”).

Por este nome esquisito e pela distância de sua origem, não costumamos consumir esta espécie de mel por estas latitudes.

A substância é a seiva que corre nos troncos de árvores da espécie maple, nativa do Canadá e fronteira com os Estados Unidos.

Composta quase que 90% de açúcares naturais (sacarose, frutose e glicose) na forma de carboidrato, seu consumo precisa ser moderado.

Como vemos nos filmes e seriados, nunca é.

Desde o tempo da colonização, o maple syrup tem sido usado para cobrir frutas, doces e (especialmente) panquecas.

Por este motivo, o xarope denso e doce é mais associado ao ganho de peso naqueles países.

Agora, um novo estudo aponta que o maple syrup pode ser utilizado para proteger os neurônios e estimular a mente.

A pesquisa da Universidade de Montreal (Canadá) aponta proteção eficaz contra esclerose lateral amiotrófica (ELA).

O estudo foi feito com animais vermiformes como cobaias, geneticamente modificados para expressar a proteína TDP-43, relacionada a casos de ELA.

Todos receberam doses de maple syrup, em variadas concentrações.

Após o período de duas semanas, apenas 17% das cobaias encontravam-se paralisadas, evidenciando o poder neuroprotetor do xarope.

Aparentemente, o motivo vem do conteúdo de açúcar e alguns poderosos antioxidantes, os polifenóis.

“O açúcar é bom para o sistema nervoso”, declarou a pesquisadora Martine Therrien.

“Neurônios debilitados requerem mais energia para combater proteínas tóxicas e o maple syrup é rico em polifenóis, poderosos antioxidantes encontrados em certos alimentos”.

Em particular, dois deles: o ácido gálico e o catecol.

O estudo foi publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry.

maple

A seiva retirada das espécies de maple é rica em polifenóis neuroprotetores

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