A herança do paladar

De nossos pais, herdamos traços físicos e de personalidade. Algo mais? Para o bem e para o mal, também são passadas as preferências alimentares.

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Você sabe por que come o que come?

Obviamente, parte é formada por seus gostos pessoais.

Mas o quanto de “pessoal” existe em sua resposta é exatamente a questão.

Segundo um novo estudo, muito do que escolhemos comer vem da genética.

A pesquisa foi feita pelo King’s College London (Inglaterra).

Nela, foi feito um teste com 2.590 gêmeos.

A equipe analisou as respostas do questionário alimentar que todos responderam.

Para isso, foram empregados como parâmetros nove índices dietéticos comumente usados.

Os pesquisadores estudaram o grau de similaridade entre gêmeos idênticos (que compartilham 100% dos genes) em comparação com gêmeos não idênticos (que compartilham 50% dos genes)

Como resultado, os gêmeos idênticos revelaram ser mais propensos a ter pontuações semelhantes em todos os índices dietéticos.

Ou seja, compartilhavam os mesmos padrões alimentares.

Isso aconteceu mesmo quando outros fatores foram levados em consideração, como índice de massa corporal (IMC) e níveis de exercício.

Assim, o componente genético nos padrões de ingestão alimentar ficou evidente.

“Sabemos por estudos anteriores com gêmeos que existe um forte componente genético para alimentos específicos como café e alho”.

A declaração é de um dos pesquisadores, Olatz Mompeó-Masachs.

“Nosso estudo é o primeiro a provar esta conexão”.

O estudo foi publicado na revista Twin Research and Human Genetics.

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