A guerra da batatinha

A guerra da batatinha

Batatas fritas são uma tentação. Às vezes, é possível acreditar que delas não existam quantidades suficientes. Pois, para os fãs do fast food, o apocalipse se realizou. No Japão, o Mc Donald’s está racionando as suas famosas fritas devido à escassez do produto.

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Não tem jeito. No processo de produção das batatas fritas em lanchonetes fast food, o óleo vegetal utilizado na fritura do tubérculo altera as características químicas e orgânicas do alimento. Neste processo, são criadas as acrilamidas.

A acrilamida é produzida quando os alimentos ricos em carboidratos são aquecidos a temperaturas acima de 120 graus centígrados. Há fortes indícios de que a substância seja cancerígena.

Mesmo com tantos motivos para evitá-las, não há quem resista à tentação. Pelo menos, não havia.

No Japão, o Mc Donald’s está racionando a batata servida com os combos, devido à escassez do produto.

A falta de batatas no mercado japonês deve-se à luta dos trabalhadores dos portos da Costa Oeste dos Estados Unidos por melhores salários.

A primeira providência doi retirar do cardápio o tamanho grande do produto. Mesmo assim, a expectativa é a de que faltem batatas em alguns dos três mil restaurantes da rede no país durante os feriados de fim de ano.

A empresa está tentando contornar a situação, transportando mil toneladas de batatas congeladas via aérea, e embarcando outras 1.600 por outros portos americanos.

Quem sabe esta moratória forçada não influencie mudanças de comportamento dos japoneses em 2015?

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