Grande ajuda para perder peso

Quer emagrecer? Adote um cachorro. Mas nada de Lulu da Pomerânia. Segundo estudo, o efeito só funciona se forem grandes animais. E o motivo é bem curioso.

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De acordo com estudo da Universidade de Liverpool (Inglaterra), ter um cachorro pode ser uma boa maneira de perder peso.

Mas desde que seja um bem grande.

O motivo é muito simples.

Raças mais encorpadas precisam de caminhadas mais extensas e frequentes.

Como o dono tem que ir junto, não há como deixar de se exercitar.

É o que os cientistas chamam de “efeito Lassie”, em lembrança do antigo seriado, protagonizado por uma cadela da raça Collie.

Os pesquisadores ingleses buscaram entender por que alguns têm este sentimento de obrigação mais forte que outros.

De acordo com o Dr. Carri Westgarth, um dos autores do estudo, “possuir um cachorro é associado ao aumento da atividade física através da caminhada”.

Para o especialista, os benefícios que vêm deste relacionamento são de interesse público.

Exatamente graças ao efeito sustentável e de longo prazo no hábito de praticar atividades físicas, com a consequente redução de riscos cardiovasculares.

A pesquisa observou fatores demográficos e comportamentais que contribuem para que proprietários relatem um forte senso de encorajamento para passear com seus cães.

Para isso, foram analisados os dados coletados de 629 donos de cães que participaram de um estudo de 10 anos em Perth, na Austrália.

Os resultados de dois experimentos foram comparados.

O objetivo foi identificar os fatores positivos e negativos de ter que levar os animais para darem um volta.

A descoberta foi a de que os donos se sentem mais motivados em sair para passear com animais maiores – e se acreditam que isso torna os bichos mais saudáveis.

Um relacionamento forte com o cão e relatar como o animal gosta de caminhadas também é motivador para os proprietários.

“Eles são menos motivados para levar o cão para fora se percebem que está muito velho ou doente”.

“Ou se outros membros da família costumam passear com o cachorro em seu lugar”, completou o Dr. Westgarth, em entrevista ao jornal Daily Mail.

Para os pesquisadores, estes fatores devem ser abordados em futuras intervenções para aumentar e manter os níveis de atividade física.

Nas pessoas e nos animais, que também podem sofrer com o sedentarismo e a obesidade.

Neste sentido, os dados dão conta de que 40% dos donos não passeiam com os cães o tanto quanto deveriam.

O estudo foi publicado no periódico científico BMC Public Health Journal.

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