Gosto de algoritmo

Será que já provamos todas as combinações de ingredientes e temperos possíveis? A criatividade dos chefs e o conhecimento dos alimentos nos levaram a um limite. Que a inteligência artificial começa a mudar.

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Esta é o título do livro de Philip K. Dick, de 1968.

A história deu origem a um dos maiores filmes de ficção científica, Blade Runner (1982, dirigido por Ridley Scott).

A frase tenta esclarecer se, algum dia, robôs poderão sonhar.

E se, para dormir, contarão carneirinhos virtuais.

Pois algo mais fantástico está acontecendo – e ninguém está sonhando.

Algoritmos estão aprendendo como humanos cozinham, para criar por conta própria novos sabores.

A experiência está sendo conduzida pela empresa global de alimentos McCormick.

A companhia tem mais de 40 anos de pesquisas, e mantém laboratórios em 14 países.

Uma das primeiras a adotar a metodologia sensorial, fez uma parceria com a IBM Research.

Juntos, trabalham em algoritmos de aprendizado para descobrir o “próximo sabor”.

Apesar de soar futurista demais, a empresa já usou o novo sistema.

Como primeiros frutos deste trabalho, espera lançar em breve três novos temperos: frango toscano, lombo de porco bourbon e linguiça cajun.

Sabores que não parecem tão disruptivos, é verdade.

Por enquanto, a tecnologia está sendo empregada para melhorar os sabores – e fazê-lo mais rapidamente.

Mas a máquina está apenas aprendendo.

E, neste aprendizado, cada dia é melhor que o dia anterior.

Já vimos como a automação está ajudando cada vez mais na cozinha.

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