A fragilidade chega mais cedo

Se já estava difícil garantir uma mínima atividade, agora a situação exige preocupação extra. Estudo revela quase a metade de todos os adultos na casa dos quarenta como “pré-frágil”.

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O isolamento nos leva a um sedentarismo forçado.

Mas a verdade é que muitos já estavam inativos desde antes.

É o que revela um estudo do Flinders University Caring Futures Institute (Austrália).

A pesquisa aponta que 45% das pessoas com idades entre 40 e 49 anos estão em estágio de “pré-fragilidade”.

O número equivale à mesma porcentagem de pessoas entre 70 e 75 anos.

Estar nesta condição leva a uma menor qualidade de vida.

A descoberta revela como a idade cronológica não corresponde à mesma do corpo.

“Você não precisa estar na casa dos 70 ou 80 anos para seguir no caminho da fragilidade “, revela o estudo.

“Intervenções bem-sucedidas no envelhecimento saudável devem começar pelo menos na quarta década de vida”.

Portanto, devemos ficar atentos aos sinais por décadas antes do que se imaginava.

São indicadores de pré-fragilidade o equilíbrio deficiente, sensação ruim nos pés, baixo peso, problemas no assoalho pélvico e nutrição deficiente.

Sinais de fragilidade são mais graves: estado mental ruim, função pulmonar enfraquecida e baixa qualidade do sono.

A partir daí, é preciso agir e mudar.

Os pesquisadores recomendam aproveitar a oportunidade para reavaliar sua saúde, hábitos e rotinas.

A ideia é buscar maneiras de tornar as rotinas diárias e lares melhores lugares para se viver – e viver melhor por mais tempo.

O estudo foi publicado on-line na revista BMC Geriatrics.

A boa notícia é que começar a fazer exercícios traz resultados rápidos.

Vale começar em qualquer idade e você pode fazer em casa – veja aqui como.

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