O poder da fofura
Categoria: Sinta
O segredo de um casamento feliz? Fofura. Novo estudo descobriu que a visualização de conteúdo que mexe com os sentimentos – como fotos de filhotes – emparelhada com imagens do cônjuge pode ajudar a reavivar relacionamentos.
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Para salvar o casamento, vale a tentativa.
E o caminho apontado por um novo estudo não parece tão difícil.
A pesquisa foi feita pela Universidade Estadual da Flórida (Estados Unidos).
Nela, os casais que analisaram imagens de filhotes de cães, intercaladas com fotos de sua cara-metade, relataram estar mais felizes no matrimônio.
Também foram incluídas fotos de bebês e pizzas.
Isso durante seis minutos a cada três dias.
Mas, como assim?
Desde a origem, este é um estudo muito curioso.
Tudo começou com um pedido do Departamento de Defesa americano aos cientistas.
O objetivo era levantar ideias de como ajudar casais de militares despachados para o exterior evitarem o divórcio – as chances são 62% maiores para militares.
Aparentemente, a explicação está em uma das teorias da psicologia sobre como desenvolvemos gostos, por um processo de aprendizagem associativa.
É o que acontece, por exemplo, quando você acha o cheiro da torta de maçã atraente, porque a lembra uma receita da infância.
Ou quando você ama um par de calças porque sempre teve ótimos momentos aos vesti-lo.
Com os relacionamentos, acontece a mesma coisa.
“Acontece que o cérebro realmente não conhece a diferença entre alguns tipos de associações”.
A explicação é de um dos autores, Dr. James McNulty.
“E assim podemos enganar nossas mentes para associar nossos parceiros a sentimentos positivos”.
No experimento feito com 144 casais, observou-se que o cérebro “aprendeu” a gostar do cônjuge.
O que levou o casal a ter interações mais positivas, que levaram o casamento a ser mais feliz.
Os cientistas não sabem dizer quanto tempo o efeito dura.
Mas, se você achar que vale a pena tentar, tenho uma dica.
Use suas redes sociais e já vá colecionando fotos de filhotes e outras fofuras.
Uma hora, tudo isso pode ser útil.
O estudo foi publicado no periódico científico Psychological Science.
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