A ficção dos chips

A ficção dos chips

Eles têm origem e propósito nobres. Mas seus benefícios são uma ficção. Novo estudo revela como chips de vegetais podem ser mais prejudiciais à saúde que as batatas fritas.

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Eles estão colorindo os corredores do supermercado.

E também os carrinhos.

Com seu apelo saudável, os chips de vegetais conquistaram a preferência de muitos.

Inicialmente, a nova categoria materializa uma boa ideia.

A de substituir os tradicionais snacks.

Em especial as batatas fritas, historicamente acusadas de carregar no óleo e sódio.

Mas a opção não nega a origem na indústria dos alimentos processados.

Um novo estudo revela que os chips de vegetais podem ser piores que as batatas fritas.

A pesquisa foi feita por Charlotte Stirling-Reed, da Universidade de Bristol (Inglaterra).

Aparentemente, um saco de “veg crisps” contém apenas dois terços de… vegetais.

E o terço restante?

A cientista afirma ser, em grande parte, composto de sal e óleo.

E mais.

O conteúdo de gordura de cada pacote está bem acima de outros petiscos considerados insalubres.

Gordura trans, diga-se de passagem.

Exatamente o mesmo que as batatas da marca Pringles (14,3 gramas).

Quase o dobre de uma barra de chocolates Mars.

Preocupa que produtos vistos como alternativas saudáveis não correspondam à reputação.

E o perigo se potencializa.

Isso porque podemos comer até o dobro de uma porção se o alimento for considerado saudável.

Portanto, reforça-se o alerta contra os alimentos processados.

Ou, ao menos, contra sua total dependência.

Isso não significa ficar sem comer os chips, nada disso.

Confira a seguir a minha famosa receita de chips de abobrinha – clique aqui.

chips

Tyrrells Mixed Root Vegetable Crisps: 14,3 gramas de gordura trans por pacote

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