Fazendo gênero

A diferença entre os gêneros chegou ao fundo do copo. Estudo revela que, enquanto uns precisam do álcool para curtir situações sociais, outros estão felizes apenas por confraternizar. Nesta equação, quem são eles e quem são elas?

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Em uma frase famosa, Humphrey Bogart definiu que “a humanidade está três uísques atrasada”.

Bem, talvez apenas os homens.

Enquanto as mulheres são capazes de se divertir e se relacionar com os outros sem beber, os homens precisam de álcool para chegar ao mesmo ponto.

É o que afirma a pesquisa feita pela Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos).

Aparentemente, os homens recebem mais “recompensas sociais” do álcool do que as mulheres.

Sempre competitivos, depois de algumas perdem-se as inibições.

Condição que os permitiria sorrir e falar mais alto em uma conversa com outros homens.

“O álcool parece facilitar o sorriso nos homens”.

A declaração é de um dos autores, Dr. Michael Sayette.

“Eles precisam disso mais que elas, que experimentam efeitos de conexão mais semelhantes quando estão sóbrias”.

O estudo foi publicado no periódico científico Behaviour Research and Therapy.

Este comportamento parece dizer respeito às gerações mais velhas.

Bem ao estilo do galã Humphrey Bogart, cuja imagem sempre foi associada à boemia.

Hoje percebemos que a amizade entre homens não precisa de incentivo.

Se isso tem outra conotação, que seja.

A despeito da questão de gênero,que a bebida seja consumida por quem quiser.

E que o motivo seja sempre o de celebrar a vida.