Farinha branca reabilitada?

Pandemia leva a maior confecção de bolos e pães. Motivo de preocupação? Nem tanto. A farinha branca está mais saudável, graças aos cientistas genéticos. Se a descoberta desnuda um mito, ainda não significa liberação.

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Ingerir alimentos altamente calóricos, como bolos, nos ajudam a lidar com situações de tristeza e estresse.

Afinal, a carga de carboidratos simples cria uma sensação de bem-estar imediata.

O consumo de farinha branca preocupa, mas nem tanto.

O alimento que consumimos hoje é mais saudável do que já foi nos últimos 200 anos.

É o que revela um estudo da Rothamsted Research (Inglaterra), uma das mais antigas instituições de pesquisa agrícola do mundo.

A pesquisa examinou 39 variedades diferentes de trigo, de amostras colhidas ao longo de 230 anos.

Foram analisados a evolução do conteúdo de nutrientes e os benefícios à saúde.

Como resultado, a equipe descobriu que as variedades modernas (desenvolvidas a partir de 1980) eram mais ricas que os seus equivalentes históricos.

A descoberta desnuda um mito: o de que a farinha branca se tornara menos nutritiva ao longo do tempo.

O estudo revela que isso “nunca foi verdade”.

E que o trigo moderno tem mais fibra alimentar e benefícios à saúde do que o produzido desde o século 19.

Também foi registrado um aumento na concentração de betaína, o que é benéfico para a saúde cardiovascular.

A pesquisa foi publicada na revista Scientific Reports.

Ressalte-se que o alimento é, ainda, fonte de carboidratos refinados e tem alto índice glicêmico.

E contém, necessariamente, o glúten, o que deve limitar seu consumo.

Mas, se a hora é de preparar um bolo, siga em frente e com menos culpa.

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