Exercitando a autoestima

Já reparou como a academia tem o poder de levantar o astral? E isso não tem a ver com os resultados, que podem demorar. Segundo novo estudo, bastam poucos minutos de esforço para dar um “up” na autoestima.

Leia mais:

20 minutos para mudar a sua vida – Veja o LIT (Lucilia Intensive Training)
Pouco exercício já é o bastante – Nenhuma desculpa cola mais

Sim, fazer exercícios é incontornável.

E, diante de uma sociedade cada vez mais sedentária, imprescindível.

Afinal, ainda não existe maneira de ter um corpo tonificado e os benefícios da atividade física sem suar.

Ainda que muitos busquem proporcionar o mesmo efeito com pílulas – saiba mais aqui.

Mas, segundo um novo estudo, pouco tempo na academia já traz efeitos positivos.

Principalmente para a autoestima.

Pouco tempo quanto?

Aproximadamente 30 minutos por sessão.

Quem afirma é pesquisa da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá).

Nela, foi realizado um experimento com voluntários.

Todas eram mulheres insatisfeitas com a autoimagem.

As participantes foram divididas em dois grupos.

Um teve que malhar durante 30 minutos enquanto o outro usou o mesmo tempo para ler um livro.

Como resultado, quem malhou sentiu-se mais forte e magra.

E esse efeito durou até 20 minutos após o esforço.

“As mulheres, em geral, tendem a se sentir negativamente a respeito de seus corpos”.

A explicação é de uma das autoras, Dra. Kathleen Martin Ginis.

Esta é uma preocupação de todos.

A imagem ruim do próprio corpo pode ter implicações nocivas para a saúde física e psicológica da mulher.

Incluindo risco aumentado de baixa autoestima, depressão e transtornos alimentares.

“Este estudo indica que o exercício pode ter um efeito positivo imediato”.

Nada contra a leitura, é claro.

Afinal, o hábito proporciona ganhos reais na saúde mental – leia mais aqui.

O empoderamento que as mulheres sentem pós-exercício estimula um diálogo interno melhorado.

Isso, por sua vez, gera sentimentos positivos sobre seus corpos, que podem substituir os negativos, mais comuns.

O estudo foi publicado na revista Psychology of Sport and Exercise.

Tags: , , ,