Eu vejo o futuro repetir o passado

Sem menosprezar os apps de streaming que nos entretêm, mas a experiência de assistir filmes e o céu ao mesmo tempo não podia ser mais propícia. Vale celebrar a volta dos drive-ins e outros revivals.

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O norte-americano Richard Hollingshead criou em 1933, em Nova Jersey, o primeiro cinema drive-in.

Nos anos 60, a ideia de assistir filmes ao ar livre se tornou uma prática, que agora está sendo resgatada por conta da pandemia.

A saudade das salas de cinema é uma realidade; e os eventos agora são outros.

As aglomerações agora só com cada um com seu escudo, no caso com seu carro.

Até a década de 80 era muito interessante viver essa experiência que agora está de volta entre nossas poucas opções de “lazer” em um período tão complexo de distanciamento social.

Comprar pipoca pela janela do carro, equilibrar um cachorro quente e outras guloseimas entre os bancos.

Ou até levar um lanchinho de casa, um bom vinho! Pode ser muito diferente, mas também pode ser ótimo.

Não queremos menosprezar os aplicativos de streaming que tanto nos entretêm, mas a experiência de assistir filmes e o céu ao mesmo tempo não podia ser mais propícia.

A adesão dessa antiga/nova proposta por diversos países pelo mundo e agora no Brasil, nos faz pensar em como podemos nos adaptar e trazer de volta coisas que ficaram esquecidas.

E não são só as telonas.

Os shows nesse formato também já estão ganhando adeptos e grandes artistas se movimentando.

Pular, talvez não dê; mas aproveitar um som ao vivo, com certeza!

É o nosso novo normal revivendo o (muito) antigo normal para um período difícil onde a única certeza é que queremos aproveitar qualquer experiência fora de casa.

Difícil não lembrar do clássico do poeta e cantor Cazuza, “O Tempo Não Para”.

“Eu vejo o futuro repetir o passado/Eu vejo um museu de grandes novidades/O tempo não para”.