Ervilhas para todos

Na busca de um estilo de vida mais saudável e sustentável, estamos consumindo menos carne. A tecnologia reforça a tendência. A Kellogg’s criou um modo de retirar o amargor da proteína de ervilha.

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Proteínas vegetais estão na moda.

Ao contrário daquelas de fontes animais, contêm baixo índice de gorduras.

São livres de colesterol e podem ajudar a regular a pressão arterial.

Mais vantagens?

Proteínas vegetais são digeridas com mais facilidade.

E causam menor impacto ambiental com sua produção.

Dentre todas, a de ervilha é a mais explorada.

Isso porque ervilhas são ricas em BCAAs, aminoácidos de cadeia ramificada.

Entretanto, o produto encontra uma grande restrição quanto ao paladar.

Seu retrogosto é forte e amargo, o que impede que mais pessoas desfrutem de seus benefícios.

Para consumir a farinha de ervilha, é preciso mascarar o paladar.

Muitos usam stevia, extrato de baunilha, coco, mel – ao final, outros simplesmente desistem.

De olho no potencial do alimento, a Kellogg’s conseguiu resolver o problema.

Após estudar os métodos de produção, foram identificados compostos voláteis de baixo peso molecular.

Entre estes compostos está a saponina, responsável pelo amargor característico das farinhas de leguminosas.

Assim, bastou reduzir sua presença.

O método consiste em cozinhar a ervilha a vapor, e depois fazer a secagem em tambor em movimento.

Isso concentra e isola o amargor.

Testes de sabor revelou consumidores satisfeitos com o resultado.

A descoberta deve democratizar o sabor para inúmeros novos produtos alimentares.

Até a categoria chegar aos mercados, podemos consumir a proteína de ervilhas através das próprias.

Afinal, a leguminosa também pode ajudar a emagrecer – leia mais aqui.

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