Era uma vez…

Era uma vez

Todos necessitamos, mas já somos bem grandinhos para tomar decisões. E responder por suas consequências. São as crianças que precisam de atenção no prato. Afinal, todos sabemos qual pode ser o fim da história. E não é nada feliz.

Não, o leite não vem da caixinha. Crianças precisam aprender a comer melhor desde cedo, e esta responsabilidade é nossa. Com a vida corrida, nos entregamos à facilidade dos alimentos prontos e, desde cedo, confiamos nas promessas dos rótulos e da publicidade na hora de nutrir nossos filhos.

Daí, a isca está lançada: quando se acostumam aos sabores artificiais, dificilmente voltam a achar graça no gosto natural dos alimentos não processados. No longo prazo, o prejuízo é grande. Quanto mais peso permitimos que as crianças ganhem, mais difícil será fazê-las perder quando adultos.

Morando na Itália, e decidida a oferecer um futuro melhor a seu filho recém-nascido, a escritora Jeannie Marshall não encontrou uma tarefa fácil. Deste cotidiano surgiu o livro “The Lost Art of Feeding Kids: What Italy Taught Me About Why Children Need Real Food” (algo como “a arte perdida de alimentar crianças: o que a Itália me ensinou sobre por que a infância precisa de comida de verdade”).

No Canadá, ganhou o título “Outside the box”. Lançado em janeiro, o livro conta sobre a origem dos alimentos, analisa porque a alimentação tradicional dos diferentes povos tem sido abandonada, até chegar aos efeitos catastróficos destas decisões em nossa saúde.

Para resistir a esta tendência, o conselho de Jeannie é o de que devemos reexaminar o culto à conveniência que estamos vivendo. Uma época em que permitimos que as crianças comam comida que, na verdade, quase não é comida. Segundo ela, a saída não é nenhum segredo. Se quisermos comer melhor, devemos colocar a mão na massa, e fazermos nossa própria comida.

Era uma vez

O livro ainda não tem previsão de lançamento no Brasil

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