E sobre o óleo de coco?

Muito se diz sobre ele. Mas, e o que dizem os médicos? Um relatório divulgado pela American Heart Association recomenda evitar seus altíssimos níveis de gordura saturada – quase seis vezes mais que o azeite.

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A American Heart Association é uma ONG que combate as doenças cardiovasculares.

Em seu último relatório, a associação americana recomendou evitar o óleo de coco.

Isso ocorre porque ele contém altos níveis de gorduras saturadas.

Quase seis vezes mais que o azeite.

Gorduras saturadas são consideradas ruins porque podem elevar o colesterol “ruim” (LDL).

O que aumenta o risco de problemas cardiovasculares.

De acordo com o relatório, o óleo de coco contém 82% de gordura saturada.

Em termos de comparação, a banha de porco contém 39%.

Já a manteiga contém 63%.

Pesquisas anteriores já relacionaram gorduras saturadas ao colesterol LDL.

Em altos níveis, o LDL leva ao acúmulo de placas nas artérias.

Em contrapartida, o colesterol “bom” (HDL) tem o poder de “limpar” as artérias.

Por isso, a associação recomenda limitar o consumo das fontes de gordura saturada.

Isso significa não mais de 6% do total de calorias diárias (cerca de 13 gramas).

Ou seja, menos manteiga, queijo, carne vermelha e outros produtos animais.

E, claro, o óleo de coco.

A orientação é usar as gorduras insaturadas, bem mais saudáveis.

Onde?

Em peixes, nozes e legumes, abacate, azeite e produtos lácteos com baixo teor de gordura.

Este texto foi inspirado em matéria publicada no Daily Mailleia na íntegra aqui.

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