Dourando a tolerância

Todos tememos aquela parte queimada da torrada, sempre tida como fatal. Mas novo estudo esclarece que a acrilamida, substância formada pelo amido superaquecido, não é o que pintam.

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Quando se trata de alimentação, as certezas mudam com uma certa frequência.

Sempre ouvimos que torradas e batatas tostadas um pouco além do ideal consistiam grave risco à saúde.

Tudo graças à acrilamida, um composto tóxico criado quando o amido é aquecido além da conta.

Ele é o responsável pelo tom escuro dos alimentos queimados.

Os efeitos do excesso são um aumento do risco de desenvolver câncer.

Ou problemas nos sistemas nervoso e reprodutivo.

Agora, um novo estudo revisa os limites recomendados de consumo desta substância.

Segundo a Universidade de Cambridge, uma pessoa só estaria em risco se consumisse 320 torradas.

Por dia.

Acredita-se que exposição de 170 µg por cada quilo de peso corporal é o limite de um risco aumentado de câncer.

Mas pesquisas revelaram que, para a maioria das pessoas, o consumo do composto tóxico é menos de 0.6 µg/dia.

Quando muito, algumas chega ao pico de 1,1mg/dia.

Outros cientistas, entrevistados pelo jornal Daily Mail, acreditam que o estudo apresenta evidências fracas.

Tudo recomenda cautela e, consequentemente, moderação.

Pela letalidade, testes com o carcinogênico só foram realizados em cobaias.

Portanto, seus efeitos sobre os seres humanos é relativamente desconhecido.

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