Dispense a pose

Quer conquistar maior reconhecimento profissional? Dispense a pose. Estudo da Universidade Rutgers revela que isso não ajuda na autoconfiança. E que, na verdade, não convence ninguém.

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Nestes tempos midiáticos todos tentam destacar-se pela atitude.

Principalmente no ambiente profissional.

Mas, segundo um novo estudo, talvez seja preciso repensar a estratégia.

A pesquisa foi feita pela Universidade Rutgers (Estados Unidos).

Ela revela que as pessoas que empregam uma “pose de poder” para aumentar a confiança devem reconsiderar.

A “pose de poder” clássica é aquela que faz a Mulher Maravilha quando põe as mãos na cintura.

Os cientistas descobriram que esta atitude também não impressiona ninguém.

O estudo contribui para a compreensão do papel que o corpo desempenha na cognição – e vice-versa.

Para chegar a esta conclusão, foi realizado um experimento com 200 voluntários.

Eles adotaram uma pose de poder ou uma postura de corpo fechado ao ler uma mensagem apelativa ou nem tanto sobre taxação sobre junk food.

Foram avaliadas as atitudes dos participantes em relação ao junk food, sentimentos subjetivos de poder, confiança de pensamento e acessibilidade.

Quando comparados a mensagens fracas, as apelativas levaram a maior convencimento.

Mas a postura corporal não afetou nenhum desses resultados.

As poses de poder já foram recomendadas como ferramenta para ativar a autoconfiança.

São famosas as palestras da professora Amy Cuddy, na plataforma TED, sobre o assunto.

Entretanto, neste estudo não tiveram efeito sobre o quão persuasivo é o argumento de alguém.

Nem as poses tornam os oradores mais poderosos, como sugerido anteriormente.

A revelação desafia o que gostamos de pensar sobre a motivação.

Mas é importante por expor que “truques” para elevar a autoconfiança podem não funcionar.

O estudo foi publicado no periódico Comprehensive Results in Social Psychology.

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