Diploma para boa nutrição

Ter uma boa educação leva a pessoa a ter uma alimentação mais saudável. Óbvio? Estudo revela como isso realmente acontece. Mas principalmente em países de baixa renda.

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A boa notícia é que, onde existem pessoas com maior nível educacional, mais a população tem uma dieta saudável.

O lado ruim é que isso acontece mais em países de baixa renda.

É o que revela um estudo da universidade de Leeds (Inglaterra).

Nele, foram examinados os dados nutricionais de 12 países europeus.

Principalmente as interações entre status socioeconômico, educação e dieta.

À medida que o nível de educação individual aumenta, também aumenta a ingestão nutricional como parte de uma dieta saudável.

Ingere-se mais, principalmente, ferro e folato.

Uma má alimentação e desnutrição não são terríveis apenas pela fome que provocam.

A isso estão associadas a obesidade, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Em 2018, 59% dos adultos na Europa estavam com sobrepeso ou obesos e os males de saúde associados são a principal causa de óbito e doença no continente.

Os resultados destacam a necessidade de políticas fortes de apoio a uma melhor nutrição, priorizando os grupos de menor escolaridade.

“Estratégias de apoio à educação em grupos de baixa educação e países de baixa renda podem ser eficazes para melhorar a nutrição, particularmente em grupos desfavorecidos”.

A declaração é de Janet Cade, professora de epidemiologia nutricional e saúde pública, uma das autoras do estudo.

“Esperamos que os governos usem essas informações para atualizar suas políticas nutricionais no futuro e priorizar esses grupos vulneráveis”.

O estudo foi publicado na revista científica PLOS ONE.

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