Desligue para viver mais

Vivemos uma vida neurotizada e levamos isso para as escolhas alimentares. Melhor não se preocupar tanto. Nem com este assunto, nem com outros: maior atividade cerebral encurta a vida.

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Muitos fatores influenciam o quanto tempo viveremos.

Em alguns não é possível influir, como os genes.

Já ao atuar em outros podemos garantir alguns anos a mais, como adotar um estilo de vida saudável.

Mas um outro fator pode estar sabotando estes esforços.

Aparentemente, a atividade neural excessiva está ligada a uma vida útil mais curta.

E suprimir essa atividade extra pode prolongá-la.

É o que revela estudo da Escola de Medicina de Harvard (Estados Unidos).

Nele, foram examinados o tecido cerebral de centenas de seres humanos.

Como resultado, o tecido dos que viveram mais, até os 90 ou 100 anos, sugere que haviam experimentado menos atividade neural que os que morreram com 70 ou 80 anos.

Isso acontece porque o mecanismo que controla a excitação cerebral está intimamente relacionado ao que controla o metabolismo.

E sabemos que o metabolismo tem relação direta com a vida útil.

Antes de resultar em terapias reais, a descoberta precisa ser confirmada por outras pesquisas.

Mas aponta que intervenções comportamentais, como meditação, poderiam alterar a atividade do cérebro.

E, assim ao desacelerar sua velocidade, possivelmente retardar os efeitos da envelhecimento.

O estudo foi publicado na revista científica Nature.

Estas são provas irrefutáveis de quanto esta maior conexão nos prejudica sem sabermos.

Entretanto, ao desconectar parece que fica faltando algo.

Talvez possamos compensar esta perda com ganhos vindo de uma alimentação melhor.

Comendo mais maçãs, por exemplo.

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