Cultivando ouro

Séculos depois, o sonho dos alquimistas se torna realidade. No universo gastronômico. Foi cultivada pela primeira vez a trufa, o ingrediente mais caro do mundo.

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Ela pode ser branca ou negra.

O quilo chega a custar mais de sete mil reais.

Por ser tão cara, a forma mais comum de uso é laminar bem fininha sobre os preparos.

O motivo de as trufas serem tão valiosas é a incerteza da disponibilidade.

Afinal, são fungos espontâneos que crescem debaixo da terra.

Especificamente próximo à raiz de carvalhos e castanheiras, em solos com alto teor calcário.

A uma profundidade de 20 a 40 centímetros.

Para encontrá-las, o mestre tartufaio usa cães ou porcos farejadores.

Até hoje, é assim que o mercado gastronômico garante o suprimento do ingrediente.

Agora, pela primeira vez, o fungo foi cultivado.

E num lugar considerado improvável, o País de Gales.

Isso porque os centros produtores estão no norte da Espanha, sul da França e norte da Itália.

O local do “milagre” é Monmouthshire.

A trufa colhida ali foi da espécie negra mediterrânea (Tuber melanosporum).

Ela cresceu sob a raiz de um carvalho plantado em 2008 – e tratado para favorecer seu “sócio”.

A empresa responsável pela façanha é Mycorrhizal Systems Ltd.

A pesquisa teve a participação da Universidade de Cambridge (Inglaterra).

O “pulo do gato” foi criar a trufa fora do clima e solo considerados mais favoráveis.

E este know-how já está sendo comercializado.

Para ter sua própria “plantação”, o investimento inicial é de £17.000 (cerca de 75 mil reais).

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