Correndo contra o tempo

Quer manter-se jovem para sempre? Amarre os tênis. Novo estudo reforça e atualiza evidências de como a corrida desacelera o envelhecimento ao proteger o DNA.

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Sim, sabemos que exercícios fazem bem à saúde.

E muitos param por aí.

Bloquear novos conhecimentos sobre o assunto é um erro.

Afinal, o tema é central em nossa existência.

Por este motivo, os cientistas não cessam de investigar todos os aspectos do tema.

Como neste novo estudo, feito pela Universidade de Maryland (Estados Unidos).

Nele, os cientistas focaram em como a atividade cardiovascular afeta o coração.

Para isso foram feitos testes em animais.

A equipe liderada pelo Dr. Stephen Roth treinou ratos de laboratório para correr em esteiras.

Depois de dois dias de descanso, os ratos correram por 30 minutos.

Eles realizaram um treino similar às atuais recomendações de exercício determinadas pelo American College of Sports.

Durante o mesmo período, alguns ratos foram mantidos sedentários, como grupo de controle.

Em seguida, foram comparados os tecidos do coração dos dois grupos de cobaias.

Após o treino, os ratos tiveram mudanças notáveis em proteínas que influenciam no comprimento dos telômeros.

Os telômeros são essencialmente a porção final das cadeias de DNA que protegem os cromossomos.

Como figura de linguagem, são comparados às pontas encapadas de plástico no final dos cadarços.

Enquanto envelhecemos, eles naturalmente encurtam de tamanho.

Estudos anteriores já relacionaram telômeros menores com câncer e outras doenças.

Como conclusão, exercícios demonstraram não só promover o comprimento saudável dos telômeros.

A atividade física também estimulou o “autoreparo” do DNA.

Ressalte-se que o estudo só reflete como o exercício afeta corações de roedores.

Mas é um bom primeiro passo para entender como a atividade cardiovascular pode retardar o envelhecimento.

Este texto foi inspirado em matéria publicada no site Medical Daily.

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