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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Mais da metade do dia sem fazer nada. Ciência revela que este é o tempo gasto no sedentarismo. E como podemos combater a inatividade forçada pela pandemia.
Boa forma sem sair do sofá – Para sair do sedentarismo não precisa ir longe
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Com a pandemia, estamos confinados em casa.
Alguns acham ótimo trabalhar em esquema home office e ter tempo para cuidar de si.
Mas as academias e parques fechados forçam a inatividade para a maioria.
Para reagir, é preciso motivação para cumprir as recomendações mínimas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda 150 minutos semanais de atividade física leve ou moderada (cerca de 20 minutos/dia).
Supondo que usemos 20 minutos por dia malhando e considerando 8 horas de sono, temos quase 16 horas acordados e sem fazer nada.
Antes da pandemia, em 2019, o Brasil já era o país mais preguiçoso da América Latina, com 47% da população sedentária.
Uma estimativa sugere que o uso de Netflix ultrapassou mais de três horas diárias em todo o mundo, na pandemia de Covid-19.
No mês passado, o número de novos assinantes do serviço mais do que dobrou.
O problema é que o sedentarismo é o quarto principal fator de risco para mortalidade global.
Então, o que pode ser feito?
A recomendação mais simples é apenas levantar-se.
Segundo estudo da Universidade de Colúmbia (Estados Unidos), ficar em pé ou caminhar por 5 minutos a cada 30 minutos sentados reduz o risco de graves enfermidades e até óbito.
Para lembrar, ajuste o alarme do celular a cada 30 minutos antes de se sentar.
Ou simplesmente ponha uma lembrete na tela do computador ou na mesa, na hora em que se acomodar.
Esses gatilhos visuais podem lembrar que devemos nos levantar com mais frequência.
Combine levantar-se com outro comportamento saudável, como beber mais água.
Além dos benefícios da hidratação, idas ao banheiro serão mais frequentes.
Também é preciso considerar seriamente malhar sem sair de casa.
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