Conservação magnética

Conservação magnética

Quanto à conservação dos alimentos, manter as coisas geladas está acelerando o aquecimento global. Uma nova tecnologia pode dar um refresco para o planeta.

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Não se tratam apenas de geladeiras. A refrigeração de ambientes também é responsável pela emissão de gases que causam o efeito estufa. Milhões de toneladas deles.

Aparentemente, estamos perto de reverter esta equação que ameaça o clima. Tudo com a refrigeração magnética.

Embora a tecnologia pareça de última geração, a ideia é até bem antiga. O “efeito magnetocalórico” pode ter sido criado em 1881, por Emil Warburg, mas há quem aponte sua invenção em 1917, tendo como autor Pierre-Ernest Weiss. Trata-se da aplicação prática da capacidade que certos metais têm de esquentar ou esfriar diante da aproximação ou distanciamento de um ímã.

Hoje, sabemos que a repetição contínua deste movimento é capaz de criar uma onda térmica. Mas a teoria é a de que seriam necessários equipamentos gigantescos para aproveitar este fenômeno de maneira satisfatória.

Entretanto, parece que os cientistas conseguiram miniaturizar um dispositivo baseado neste princípio. Um time deles, liderado pelo engenheiro Venkat Venkatakrishnan, da General Electric, anunciou a fabricação de um equipamento de tamanho doméstico, capaz de reduzir temperaturas.

A GE prevê que este sistema pode melhorar a eficiência energética dos atuais equipamentos em 30%, a ainda eliminar a ameaça ambiental dos atuais refrigeradores. A previsão é que a tecnologia esteja disponível no mercado até 2020.

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