Confiando em estranhos

Em tempos inseguros, por que confiamos em algumas pessoas logo quando as conhecemos? Um novo estudo revela porque alguns rostos despertam maior confiança que outros.

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Você pode não saber por que.

Mas, de alguma forma, já confia na pessoa que acabou de conhecer.

Um novo estudo descobriu o motivo.

Nossa confiança em estranhos depende de sua semelhança com outras pessoas que conhecemos anteriormente.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Nova York (Estados Unidos).

Ela revela que o contrário também acontece.

“Desconfiamos de estranhos que mesmo minimamente se assemelhem a alguém associado a um comportamento imoral”.

A explicação é de uma dos autoras do estudo, Dra. Oriel FeldmanHall.

O que acontece é psicológico – e inconsciente.

Trata-se de um mecanismo básico de aprendizagem pavloviano.

É como um “truque” evolutivo, que o cérebro usa para fazer julgamentos sobre estranhos.

“Isso mostra que nossos cérebros implementam um mecanismo de aprendizado no qual informações morais codificadas de experiências passadas orientam futuras escolhas”.

A descoberta aponta para a natureza altamente adaptativa do cérebro.

E explica porque implicamos com alguém, ou favorecemos, sem ao menos conhecer.

Isso mostra que fazemos avaliações morais extraídas de experiências anteriores.

Consciente ou inconscientemente.

Portanto, nestes tempos inseguros, desconfie de seus instintos.

O estudo foi publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences.

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