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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
Que os amigos influenciam nossos hábitos, já sabemos. Mas você nunca parou para pensar o quanto desta influência pode ser boa ou ruim. Principalmente na balança.
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Você tem um milhão de amigos?
Então, vai ser muito difícil entrar em forma.
É o que afirmam Walter Willett e Malissa Wood, da Escola de Medicina de Harvard (Estados Unidos).
Aparentemente, as pessoas podem estar ditando o ritmo com que acumulamos calorias.
E quem mais nos influencia são as mais próximas, consciente ou inconscientemente.
Este efeito foi chamado de “thinfluence”.
Trata-se de um trocadilho entre “thin”, magro em inglês, com a palavra “influência”.
E também é o título do livro, feito a partir de pesquisa científica.
A obra já virou best-seller – veja aqui.
Ela revela os efeitos que amigos, família, colegas de trabalho e o ambiente têm sobre nosso peso.
Mas isso não significa que devemos cortar relações, nem mudar de emprego ou de cidade.
O livro só aponta possíveis barreiras ao esforço de emagrecer.
E orienta um plano de três passos (análise, ação e influência) para driblar o problema.
A ideia é que os leitores aprendam a identificar ameaças escondidas.
E a combater os efeitos externos aos seus esforços.
Confira algumas maneiras como esta influência acontece.
Acontece sem percebermos.
A chance de uma pessoa tornar-se obesa aumenta 57% se um amigo o é.
40% se tem um primo nesta condição.
E 37% se for casado com alguém com IMC acima de 30.
Até se um amigo de um amigo for obeso, essa chance aumenta em 10%.
A isso de chama “contágio social”.
Mas também funciona para efeitos diversos.
Amigos com hábitos saudáveis nos influenciam na mesma proporção.
Os abraços se sucedem, bem como coxinhas e brigadeiros.
Se você trabalha em uma equipe de, digamos, 12 pessoas, serão 12 ocasiões em que vai ter bolo.
E que podem causar estrago, se você não for com cautela.
Os autores sugerem que, em ocasiões assim, sejam organizadas festas com escolhas mais saudáveis.
Quantas mordidas você consegue dar por minuto?
Com certeza, esta é uma questão para a qual nunca se atentou.
A tendência é, ao comermos juntos, sincronizarmos as garfadas.
Assim, se você estiver almoçando com alguém que come rápido, cuidado.
Sem perceber, você pode também estar devorando o alimento.
E, sem prestar atenção ao que comemos, passamos da conta.
Seus amigos são muito bacanas.
Gente boa, mesmo.
Talvez até demais.
Quando se juntam trazem salgadinhos, refrigerantes, organizam churrascos.
Pesquisa citada pelo livro indica que, mesmo sem ter vontade, as pessoas consumem mais destes alimentos.
O motivo é manter a festa acesa, não ser chamado de estraga-prazeres e manter os outros felizes.
Se a influência negativa funciona, o contrário também acontece.
Então, o ideal é investir na amizade com pessoas que compartilham seus objetivos.
Neste caso de contágio social, disseminam-se os hábitos saudáveis.
O quanto mais este grupo fala no assunto, maiores as chances de vocês dois, três ou quantos forem, chegarem ao peso ideal.
Já vimos outra forma de como os amigos influenciam no nosso peso.
Veja como acontece e o que fazer para fugir desta armadilha – clique aqui.
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