Como nutrir-se ao máximo com feijões

Para não sofrer com os efeitos colaterais do exagero, devemos extrair o máximo de nutrientes dos alimentos. Estudo revela como conseguir mais ferro e proteína dos feijões.

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De 10 brasileiros, sete o consomem diariamente.

Ao seu redor, em média, cada pessoa come 19 quilos por ano.

Por tudo isso, o Brasil é o maior produtor mundial.

Os dados oficiais nos lembram como o feijão já foi até tema de novela popular na TV.

Ou seja, gostamos muito da leguminosa.

Encontrada com facilidade, ela é versátil, acessível e, nutricionalmente falando, essencial.

Mas, como tudo em excesso, o consumo exagerado de feijões leva a seu conhecido efeito colateral.

Esta constrangida menção deve-se pelo alimento fazer parte da chamada “dieta fermentativa” – saiba mais aqui.

Para fazer valer sua degustação, um novo estudo revela como extrair o máximo de nutrientes do feijão.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, isso é possível ao escolher espécies de feijões que tenham cozimento mais rápido.

Aparentemente, estes feijões retêm mais proteína, ferro e outros minerais do que os grãos “mais lentos”.

Os pesquisadores analisaram 12 espécies diferentes de feijões, considerados de cozimento rápido, médio ou longo.

A capacidade de absorção da água pelos grãos e o tempo de cozimento apresentaram correlação negativa e significativa.

Por exemplo, o grão amarelo Cebo Cela de cozimento rápido apresentou 20% mais proteína, 10% mãos ferro e 10% mais zinco que o grão amarelo Canário, que levou duas vezes mais tempo para ficar pronto.

Com a dificuldade de comparar os grãos utilizados no estudo e os que encontramos na feira da esquina, o entendimento é que deve-se favorecer feijões menores.

O objetivo da pesquisa foi investigar maneiras de nutrir mais e com menores custos as populações ameaçadas pela desnutrição.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 2 bilhões de pessoas têm deficiência de vitaminas e minerais essenciais, incluindo ferro e zinco.

Feijões poderiam cobrir estas necessidades.

Mas o longo tempo de preparo torna o prato uma opção cada vez menos viável.

O estudo foi publicado no periódico científico Journal of Agricultural and Food Chemistry.

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