O apelo virtual da comida saudável

O apelo virtual da comida saudável

A decisão é previsível: diante de uma salada rica e colorida e um hambúrguer com fritas, a maioria das crianças certamente escolhe a opção menos saudável. Utilizando um recurso das redes de fast food, pesquisadores estão revertendo esta tendência. E quem ganha é a saúde.

Salada é como futebol, há quem ame e quem odeie. Sobre este assunto, quanto menor a criança, maior serão suas opiniões. Ao invés de ditar aos jovens o que devem ou não comer, estudo da Universidade de Iowa aponta para um caminho bem mais convincente nesta luta pela alimentação saudável das novas gerações. O segredo está nas imagens.

O experimento foi simples, e os resultados, pra lá de animadores. Na cantina de uma escola secundária da região, Laura Smarandescu, professora de marketing, junto a Brian Mennecke, professor de sistemas da informação, dispuseram a imagem de uma salada para rodar, de maneira aleatória, em um monitor digital. O resultado? Acredite se puder: 90% das crianças se serviram da salada.

O menu digital teve maior apelo entre os meninos, mais famosos por preferirem a fast food que as meninas. A explicação talvez resida no fato de que eles são mais ligados a videogames e, por isso, respondem melhor aos apelos tecnológicos utilizados. Diante de um cardápio estático, a impressão é a de que ele não traz novidades.

Ou seja, o comportamento o consumidor é diretamente influenciado pelas imagens em movimento. É claro que as redes de lanchonetes já sabiam deste segredo há muito tempo. O animador é saber que a mesma estratégia funciona quando utilizada para propósitos mais elevados, como o de melhorar a alimentação de crianças em idade de crescimento, quando os nutrientes são fundamentais.

Escola em Iowa expõe comida saudavel de forma atraente

Experimento simples com resultado surpreendente: monitor expõe comida saudável de forma atraente

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