Comendo em Marte

As viagens espaciais estão perto de virar realidade. Tanto que a NASA lança concurso para definir o cardápio das longas missões já marcadas para Marte.

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Para a tornar possível a vida no espaço, a NASA pesquisa a alimentação nas estrelas.

Por conta própria, está desenvolvendo o cultivo em ambiente de gravidade zero.

E já obteve sucesso com uma espécie de alface, a romana vermelha – leia mais aqui.

Atualmente, frutas e vegetais frescos têm sido entregues à Estação Espacial Internacional (itens que a tripulação diz fornecer “profundos benefícios psicológicos”).

Entretanto, isso não será possível se e quando forem enviadas tripulações a Marte, por exemplo.

Por isso, os astronautas também contam com a ajuda de agentes externos – como você.

Junto com a Agência Espacial Canadense (CSA), a NASA lançou o concurso global “The Deep Space Food Challenge”.

O objetivo é incentivar pessoas de todo o mundo para criar a melhor maneira de alimentar os astronautas quando eles estão em missões espaciais prolongadas.

“A NASA tem conhecimento e capacidades nesta área, mas sabemos que tecnologias e ideias existem fora da agência”.

A declaração para a imprensa foi dada por Grace Douglas, cientista-chefe da NASA para tecnologia de alimentos.

Basicamente, busca-se comida fácil de preparar, que não tenha sido seca por congelamento e que não seja servida em uma pequena sacola de papel alumínio.

Para os interessados, alguns critérios foram divulgados.

Proponentes devem pensar nos desafios que os astronautas podem enfrentar.

Que vão desde o “tédio alimentar” até a incapacidade de ter água quente o suficiente para reidratar refeições.

Seu preparo deve funcionar nos confins restritos do “ambiente da espaçonave”, precisa não contribuir para o limite de peso do veículo e nem produzir resíduos excessivos.

E deve, também, ter um gosto bom o suficiente para que os astronautas possam realmente gostar de comer todos os dias.

Por último, deve servir uma tripulação de quatro astronautas durante uma missão de ida e volta de três anos.

A expectativa é de muitas colaborações.

E que muitas possam ser aproveitadas aqui na Terra também, fornecendo alternativas para áreas em nosso planeta com insegurança alimentar e em ambientes remotos e inóspitos.

Interessou?

Sua ideia deve ser enviada até o final de julho de 2021.

As 20 melhores serão premiadas com 25 mil dólares e conduzidas para fase de testes.

Então clique aqui e participe.