Nariz maior que a barriga

Olfato e imaginação além do normal? Cuidado. Estudo da Escola de Medicina de Yale (Estados Unidos) relaciona habilidade em perceber aromas com obesidade.

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Quem sente o perfume que vem de um bolo fresquinho e recusa um pedaço só pode ser considerado louco.

Afinal, o aroma de certos pratos torna difícil de resistir à tentação.

O que surpreende é que até odores que nascem da imaginação podem provocar apetite.

Um novo estudo, conduzido pelo Laboratório John B. Pierce, instituição que funciona dentro da Escola de Medicina de Yale, revela que pessoas com a vívida impressão de sentirem o aroma dos alimentos têm maior propensão à obesidade.

Como o olfato é essencial a degustar os prazeres à mesa, uma habilidade maior deste sentido, com impactos na imaginação, conduz ao exagero.

A descoberta foi publicada na revista científica Appetite.

Ou seja, apenas imaginar o que está se tentando evitar é suficiente para disparar uma gula incontrolável, o que leva a pessoa a comer mais depressa e em maior quantidade.

Aparentemente, este é o motivo pelo qual algumas pessoas pensam na pipoca logo quando alguém fala em ir ao cinema.

A conclusão do estudo poderá ser utilizada para desenvolver terapias cognitivas de comportamento alimentar, para controlar o impulso comandado pelo cérebro que excede a razão.

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