Bocejar é prova de inteligência

Bocejamos o tempo todo e, quando um começa, todos acompanham. Segundo estudo feito nos Estados Unidos, tudo não passa de competição do QI mais alto.

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Ele é mais conhecido como sinônimo de tédio ou sono.

Mas pode ser o indicativo de algo bem diferente.

Segundo estudo da Universidade Estadual de New York, você pode saber se a pessoa é inteligente se ela boceja mais longamente.

O estudo foi publicado no periódico científico Biology Letters.

Aparentemente, quanto maior for o bocejo, maior é o próprio cérebro e, com isso, o número de neurônios.

Para chegar a esta curiosa conclusão, os cientistas observaram 200 vídeos, cronometrando os bocejos de 24 espécies diferentes.

Junto com a classe de primatas, que incluiu seres humanos, foram também analisados os bocejos de cães, gatos, ouriços, gambás, raposas e esquilos.

A partir daí, comparou-se o tempo do bocejo ao peso médio do cérebro de cada animal, bem como ao número de neurônios corticais de suas espécies.

Na prática, o teste mostrou que quanto mais “evoluída e inteligente” for a espécie, maior é o bocejo que ela é capaz de produzir.

E entre indivíduos da mesma espécie?

A teoria é a de que o bocejo poderia variar de intensidade devido à quantidade de matéria cinza presente nos diferentes cérebros.

Mas, para assegurar esta afirmação, serão necessários mais estudos.

Como curiosidade, a notícia ao menos nos serve de argumento para abordar a questão da qualidade do sono.

Afinal, uma coisa é certa: se alguém boceja longamente, é porque está muito cansado.

Negligenciar este problema, que afeta a saúde, a perfomance profissional e os relacionamentos, convenhamos; não é nada inteligente.

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