Boato antecipa o fim de uma era

Ruim com ele, pior sem ele. Diante do boato de que o Mc Donald’s planeja encerrar as vendas de seu clássico sanduíche, o Big Mac, milhares de pessoas ao redor do mundo manifestaram sua revolta. Diante da opção, parece que a Humanidade faz sempre a pior escolha.

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Dois hambúrgueres, queijo, molho, alface e picles, num pão com gergelim. Em números, são 509 calorias, 10 gramas de gordura saturada e 2,3 gramas de sal, de acordo com a tabela nutricional da companhia – veja aqui.

Este é o Big Mac, que desde 1968 atrai legiões de fãs à rede dos arcos dourados.

A verdade é que já atraiu mais.

A geração dos “millenials”, que são jovens entre 20 e 30 anos, está favorecendo outro estilo de vida. Com isso, as redes de fast food estão perdendo clientes.

Para reposicionar-se neste novo mercado, o Mc Donald’s vem estudando reestruturar seu cardápio, praticamente o mesmo desde o início da empresa.

Por um critério nutricional, uma das mudanças seria a eliminação do Big Mac. E não só ele. Também seria hora da despedida para a torta de maçã (250 kcal) e os tamanhos maiores das porções.

Diante da reação contrária registrada nas redes sociais, a empresa apressou-se a dizer que tais decisões não estão confirmadas, e que tudo não passou de um boato.

Atualmente, o McDonald’s está testando versões mais magras de seu menu em cidades como Delaware, Little Rock, Waco, Bakersfield, Macon e Knoxville.

Além do corte dos clássicos e introdução de novos itens, a ideia é eliminar o uso de conservantes em todas as receitas.

A partir destas experiências, a expectativa é a de que o novo cardápio deve ser lançado nos Estados Unidos em fevereiro.

Aparentemente, em time que está ganhando revela-se oportuno mudar para manter o placar favorável.

Inteligente é mudar de opinião.

Uma reeducação alimentar, em qualquer momento da vida, é sempre necessária e muito bem-vinda.

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