Atraindo a saciedade

Para eliminar o apetite fora de hora, estudo apresenta resultados com estimulação não invasiva do cérebro, feita com ímãs. A descoberta aponta para um tratamento eficaz sem o uso de medicamentos. Será?

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Uma estimulação não invasiva de uma área específica do cérebro pode reduzir o apetite exagerado.

Esta é a descoberta de um estudo feito pela Universidade de Waterloo (Canadá), divulgado recentemente.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores analisaram pesquisas prévias, que avaliaram os efeitos da estimulação cerebral não invasiva sobre os desejos de comida e consumo de alimentos.

Estudos de estimulação têm como alvo uma área do cérebro chamada de córtex pré-frontal dorsolateral (CPFDL).

Esta região parece desempenhar um papel na regulação consciente do desejo de alimentos e consumo de alimentos altamente calóricos.

Os estudos incluíram testes em voluntários humanos realizados em laboratório, que receberam estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr), com o objetivo de estimular a saciedade.

É verdade que o resultado pode ser considerado fraco.

A análise dos dados sugere um “efeito de tamanho moderado” da estimulação DLPFC sobre os desejos de comida – aproximadamente metade de um ponto em uma escala de auto-avaliação de quatro pontos.

No entanto, é inegável que houve alguma evidência.

A prova é de que o tratamento estimulou especificamente a redução do consumo de carboidratos – por exemplo, cookies, bolos e refrigerante.

Isso é importante, porque snacks calóricos como estes estão frequentemente implicados no desenvolvimento da obesidade.

Pela indicação de que um tratamento não invasivo como este pode funcionar, os cientistas sugerem que sejam feitas mais pesquisas.

O objetivo seria esclarecer os benefícios de sessões de EMTr, com foco específico em como controlar de modo efetivo o consumo de alimentos – especialmente os mais calóricos.

O estudo foi publicado no periódico científico Psychosomatic Medicine: Journal of Biobehavioral Medicine.

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