A aparência além da superfície
Categoria: Pense

Com o aplicativo Tinder, abdicamos da experiência aflitiva da aceitação ao escolher pretendentes com o simples passar de dedos. Mas, mesmo à distância e protegidos pelo anonimato, devemos saber que as aparências enganam.
Leia mais:
Tecnologia e qualidade de vida – App torna horta urbana possível
O app das trocas vantajosas – Veja no celular como “emagrecer” suas receitas
Desde que foi lançado, há dois anos, o aplicativo Tinder já reuniu mais de 12 milhões de casais.
A facilidade de sua utilização é seu maior atrativo, já que basta fazer o log-in pelo Facebook e percorrer com o indicador as imagens do provável futuro par. As que vão para a direita significam interesse, as jogadas para a esquerda são as descartadas.
Mas engana-se quem pensa que a aparência é o quesito primordial nesta seleção fundamentalmente superficial.
Pesquisas feitas pelo próprio Tinder revelaram que, quando as pessoas avaliam as fotos de estranhos, tentam encontrar compatibilidades além do aspecto físico. É aí que entram em cena os critérios sociais.
Os usuários decodificam uma gama de traços sutis antes de decidir para que lado vão mandar a foto observada, antes de partir para a próxima.
Segundo Sean Rad, co-fundador e diretor-executivo do Tinder, o estilo da roupa, o franzido dos lábios e até a postura corporal revelam muito sobre seu círculo social, se você é uma pessoa divertida e seu nível de autoconfiança.
Por isso, as chances são grandes mesmo para quem não é uma unanimidade. Afinal, apesar dos padrões estéticos vigentes, não há consenso sobre quem é atraente.
O ditado recomenda não julgar um livro por sua capa. Isso porque há muito mais no conteúdo, no enredo e no número de páginas que um simples dedo pode acessar sem se dedicar com atenção ao que faz.
Tags: apps, gadgests, padrões estéticos, tecnologia e qualidade de vida,