Amor sem sinal
Categoria: Pense
A tecnologia está aniquilando o amor? Estudo revela que aqueles nascidos depois de 1995 estão menos interessados em namorar por causa de suas interações on-line.
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Vale a pena viver em uma era sem romances como o de Romeu e Julieta?
O amor jovem, mistificado pela cultura, parece fadado a existir apenas nos livros.
É o que aponta um estudo feito pela Universidade San Diego State (Estados Unidos).
A pesquisa, feita por Jean Twenge, virou o livro iGen.
O termo designa aqueles que hoje estão na adolescência, também conhecidos por Geração Z.
O subtítulo esclarece a abordagem.
E nos assusta.
“Por que as crianças superconectadas de hoje estão crescendo menos rebeldes, mais tolerantes, menos felizes – e completamente despreparadas para a idade adulta – e o que isso significa para o resto de nós”.
A obra reúne pesquisas de 11 milhões de jovens e entrevistas em profundidade.
Assim sabemos que mais de metade (56%) daqueles entre 14 a 18 anos saíram em encontros em 2015.
Em comparação, para a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) e “Baby Boomers” (nascidos entre 1946 e 1964), essa taxa era de cerca de 85%.
Como essa gente se reproduz?
Na verdade, a questão nem lhes passa pela cabeça.
Desde 1991, a atividade sexual da mesma faixa etária anos caiu quase 40%.
O adolescente médio faz sexo pela primeira vez aos 17, o que é um ano depois da Geração X.
“Os adolescentes estão gastando uma enorme quantidade de tempo, prioritariamente em seus smartphones, e se comunicando com seus amigos eletronicamente”.
“O que isso significa é que eles estão gastando menos tempo interagindo pessoalmente”.
É preciso cuidado em manter-se conectada o tempo todo.
Será que você sofre de nomofobia?
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