Altos riscos

Pessoas altas costumam exercer fascínio, têm sucesso nos esportes e salários mais elevados. Mas um novo estudo aponta os ônus para a saúde dos maiores da turma.

Leia mais:

Geneticamente empoderado – Novo arroz pode combater até o câncer
Alimentos transgênicos – Nova batata faz menos mal que a tradicional

Ser alto sempre trouxe vantagens.

Pessoas mais altas são consideradas mais inteligentes e ganham aumento de salário com mais facilidade.

Mas um novo estudo revela o outro lado.

Aparentemente, a altura de uma pessoa pode influenciar o risco de ela via a adoecer.

Entre o rol de problemas a que estão mais expostos estão neuropatia periférica, infecções dos ossos e da pele.

A pesquisa foi feita pelo Centro Médico Rocky Mountain Regional VA (Estados Unidos).

Nela, foram analisados dados de 250 mil pessoas.

Esses dados foram cruzados com uma lista de 3.290 variantes genéticas associadas à altura, mapeadas em uma análise recente do genoma.

Depois, foram buscadas ligações entre a estatura determinada pelo DNA e uma série de enfermidades.

Os resultados confirmaram que ser alto está ligado a maior risco de fibrilação atrial e varizes.

Aumentam a lista disfunção erétil e retenção urinária, ambas associadas à neuropatia, além de complicações como celulite, abscessos na pele, osteomielite, trombose e deformidades nos dedos e nos pés.

Por outro lado, foi encontrado menor risco de doença arterial coronariana, pressão alta e colesterol alto.

“Encontramos evidências de que ser alto pode estar relacionado a mais de 100 problemas de saúde”.

A explicação é de um dos autores, Sridharan Raghavan.

Deste modo, pode ser útil considerar a altura de uma pessoa em avaliações preventivas.

O estudo foi publicado pela revista científica PLOS Genetics.