Mesmo sem riscos, muitos temem contar com sua ajuda. Agora, novo estudo afirma que os substitutos ao açúcar são seguros e bem-vindos como estratégia de perda de peso para a população.

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A categoria sempre foi considerada polêmica.

Isso porque estudos experimentais, realizados em animais, apontaram uma possibilidade de adoçantes causarem tumores.

Reconhece-se que o uso excessivo leve a efeitos colaterais, como tudo relacionado à nutrição.

Entretanto, nunca houve indicação de que seja interrompido o seu consumo.

Hoje, muito pelo contrário.

É o que aponta relatório divulgado recentemente por cientistas britânicos.

Nele, os investigadores atestam sobre a segurança e o papel dos adoçantes de baixas calorias.

E declaram que seu uso e benefícios sejam “comunicados de maneira consistente”, como estratégia de perda de peso para a população.

O documento reafirma que adoçantes são seguros: todos passaram por um extenso processo de avaliação de segurança pelas autoridades de segurança de alimentos em todo o mundo.

Não foram observados efeitos adversos na regulação da glicose no sangue em pessoas com e sem diabetes sob seu uso, sendo que a categoria leva a um aumento menor de glicose no sangue em comparação com o açúcar.

Essa característica o leva, portanto, a desempenhar um papel no controle dietético da diabetes.

E podem, como os desejamos, comprovadamente reduzir a ingestão total de calorias.

Por tudo isso, podem fazer parte das estratégias para reduzir a ingestão de açúcares, para reduzir a obesidade, uma importante preocupação de saúde global.

“Esperamos que as recomendações decorrentes deste trabalho ajudem os formuladores de políticas e outras partes interessadas, incluindo ONGs, profissionais de saúde, órgãos de fomento à pesquisa e indústria de alimentos e bebidas”.

A declaração é de uma das autoras do relatório, Dra. Margaret Ashwell.

O esforço agora é dissipar percepções errôneas.

O estudo foi publicado na revista Nutrition Research Reviews.

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