Além do iPhone
Categoria: Curiosidade
Antes, eles tinham teclas e antena. E ainda dobravam no meio. Depois vieram os smartphones, sendo eleito como símbolo de design eficiente o modelo da Apple. Agora surge a primeira proposta para o futuro do universo mobile.
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Havia um quê de drama ao encerrarmos uma ligação dobrando o telefone.
Isso foi na época dos celulares estilo flip, lá nos pioneiros anos 90.
O cenário mudou com o surgimento do smartphone.
E como nos acostumamos rapidamente ao lançamento, que consagrou o iPhone como objeto de desejo da Humanidade.
Com o consagrado modelo da Apple, chegamos ao ápice da evolução do telefone móvel?
De acordo com os designers franceses Philippe Starck e Jerome Olivet, não.
E a resposta da dupla veio na forma de Alo.
O projeto foi uma encomenda do fabricante de eletrônicos Thomson.
Em muitas maneiras, o aparelho de design gotiforme é revolucionário.
A mais notável é decretar o fim do touchscreen.
Com uma caixa translúcida ergonômica do tamanho da palma da mão, ele é controlado por voz.
Assim, Alo lê para você as mensagens e e-mails.
E responde, quando você dita as suas mensagens, em vez de digitá-las
A máquina fotográfica é acionada automaticamente, através de software de reconhecimento facial.
E pode projetar vídeos, usando hologramas 3D.
A proposta surpreende por representar uma ruptura na linha evolutiva nos aparelhos telefônicos.
Isso porque sinaliza o fim da interface que media a relação entre humanos e máquinas.
Tratar-se-ia de colocar a inteligência artificial finalmente em nosso convívio.
A ironia fica por conta da antiquada mesóclise tornada voga, mas desde já passageira, como a própria tecnologia.
Difícil imaginar que vamos abrir mão do que o smartphone proporciona.
Mas é inegável que o exercício de criatividade, sem compromisso de prever o futuro, aponta tendências.
Ainda um conceito, não há previsão de quando Alo será lançado comercialmente.
E você, o que achou deste conceito?
Cadê a tela: sai o touchscreen, entra o comando de voz
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