Acelerando ainda mais o metabolismo

Malhar deixa o corpo acelerado por horas. Tipo, muitas horas. Estudo revela como exercícios ativam os neurônios que influenciam o metabolismo e desligam o apetite por até dois dias. Leia…

Tempo de leitura: 4 min.

Malhar deixa o corpo acelerado por horas. Tipo, muitas horas. Estudo revela como exercícios ativam os neurônios que influenciam o metabolismo e desligam o apetite por até dois dias.

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Assistir a maratonas de séries nos finais de semana pesa na consciência.

Mas a programação tipicamente sedentária pode não afetar sua cintura.

Desde que você tenha malhado na sexta-feira para aproveitar o passe livre.

É o que revela um novo estudo da Universidade do Texas (Estados Unidos).

Nele, foi feito um experimento com cobaias.

Durante 10 dias, os animais foram colocados em rotinas de treinamento, como correr em esteira.

Ao mesmo tempo, foi registrada sua atividade cerebral.

Especificamente em dois tipos de neurônios.

Eles compõem o circuito cerebral da melanocortina, semelhante ao de humanos.

Um dos neurônios (POMC) está associado à redução do apetite, níveis mais baixos de glicose no sangue e maior queima de energia.

Já o outro tipo (NPY/AgRP) atua no sentido contrário: aumenta o apetite e diminui o metabolismo.

Como resultado, os exercícios aumentaram a atividade dos neurônios POMC.

Ao mesmo tempo, inibiram manifestações do neurônio NPY/AgRP.

Este efeito durou por até dois dias.

O estudo indica que estas mudanças tendem a durar mais quanto mais houver treinamento.

Os efeitos a longo prazo foram observados nos neurônios POMC, que melhoram o metabolismo da glicose quando ativados.

A pesquisa oferece uma nova visão sobre o papel do cérebro na boa forma.

E pode subsidiar terapias que melhorem o metabolismo.

“Não é preciso muito exercício para alterar a atividade desses neurônios”.

A explicação é de um dos autores do estudo, dr. Kevin Williams.

“Exercitar-se mesmo uma única vez, de forma semi-intensa, traz benefícios que podem durar dias”.

Em particular, ao metabolismo da glicose, o que pode beneficiar aos diabéticos.

O estudo foi publicado na revista científica Molecular Metabolism.

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