Academia põe fim à “boca nervosa”

Academia põe fim à boca nervosa

Contra a “boca nervosa”, reprograme sua agenda. Estudo realizado nos Estados Unidos revela que ir à academia antes de encarar tarefas mentais leva a comer menos.

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O exercício como a chave para reduzir o apetite depois de um longo dia no escritório ou na faculdade.

É o que revela um estudo divulgado recentemente pela Universidade do Alabama em Birmingham.

No estudo, os pesquisadores pediram a 38 estudantes de graduação para completar um exame de admissão de pós-graduação.

Os alunos foram divididos em dois grupos.

Na sequência do exame, um grupo teve 15 minutos para descanso, enquanto o outro grupo encarou 15 minutos de treino intervalado de alta intensidade em uma esteira.

Os participantes também passaram 35 minutos simplesmente relaxando, como uma condição de controle, na semana anterior.

Enquanto relaxavam, os alunos foram orientados a não se envolverem em atividades física ou mentalmente estimulantes, tais como a leitura, alongamento ou manter uma longa conversa.

Depois, a cada grupo foi oferecido um rodízio de pizza.

Aqueles que fizeram a prova e em seguida descansaram por 15 minutos comeram uma média de 100 calorias a mais do que quando simplesmente relaxaram sem realizar trabalho mental.

A descoberta reforça estudos anteriores, que sugerem que trabalhos mentais nos fazem gastar energia e, por isso, provocam fome.

Já os participantes que exercitaram-se após o exame comeram 25 calorias a menos do que quando simplesmente relaxaram durante 35 minutos.

Segundo um dos autores do estudo, Dr. William Neumeier ,”o efeito do exercício sobre os hormônios que provocam fome e saciedade pode diminuir o consumo de energia depois de atividades que estimulam o apetite”.

“Nossos resultados corroboram os encontrados por outros grupos de pesquisa”.

“E vêm somar por ser o primeiro a relatar uma diferença significativa no consumo de energia entre voluntários que realizaram uma tarefa mental e tiveram uma refeição; ou trabalho mental e exercício, seguidos por uma refeição”.

O estudo foi publicado no periódico científico Medicine & Science in Sports & Exercise.

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