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Lucilia Diniz desmistifica o que significa viver bem a vida, por dentro e por fora.
O efeito da academia na saúde é profundo. Mas é preciso adequar o esforço com as fases da vida. Veja o tipo de exercício certo para mais benefícios e menos riscos na sua idade.
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O exercício regular nos protege de uma série de condições.
Incluindo males cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Malhar faz bem inclusive para a saúde mental – veja mais aqui.
Entretanto, não é possível manter o pique dos 20 aos 50, ou mais.
Basta adequar o modo e a quantidade de exercícios de acordo com a idade.
Para garantir o tipo certo para a sua idade, veja este guia simples.
Na infância, o exercício ajuda a controlar o peso corporal.
Correr e pular constrói ossos saudáveis, promove autoconfiança e leva a padrões saudáveis de sono.
Recomenda-se que crianças façam pelo menos uma hora de exercício por dia.
O ideal é que experimentem vários esportes, para desenvolver múltiplas habilidades.
Atividades físicas espontâneas, como brincar na praça, devem ser estimuladas.
Hábitos de exercício tendem a declinar na adolescência.
Esse desinteresse acontece mais entre as meninas.
Uma pena, ainda mais nesta fase.
Afinal, fazer exercício promove uma imagem corporal saudável.
E ajuda a controlar o estresse e a ansiedade.
Incentive os jovens a manter um esporte de equipe, se possível.
Para os tímidos, natação ou corrida são uma boa maneira de manter a forma.
Nesta fase estamos no pico absoluto da forma física.
Isso significa VO2 máximo mais alto – a taxa máxima na qual o corpo pode bombear oxigênio para os músculos.
Após esse pico, o VO2 max diminui em até 1% a cada ano.
A atividade física regular pode diminuir esse declínio.
A formação de massa muscular magra e densidade óssea nessa idade ajuda a retê-los nos anos seguintes.
Varie seu treino e mantenha-o divertido.
Se você já malha com regularidade, procure orientação de um personal.
A ideia é criar uma “periodização” em sua temporada.
Isso envolve dividir o esforço em ciclos progressivos, que mexem diferentes aspectos – como intensidade e volume.
Com este foco, você pode para otimizar seu desempenho.
E garantir o máximo de rendimento em um evento-alvo, como um triathlon, por exemplo.
Nesta fase entram em primeiro plano a carreira e a vida familiar.
Portanto, o declínio físico é esperado.
Quem tem um trabalho sedentário deve manter uma boa postura.
Planeje quebrar os longos períodos sentados, forçando alguma atividade.
Considere usar o banheiro em outro andar, o ideal é se mover a cada meia hora.
Para os mais ativos, melhor encarar treinos intervalados de alta intensidade.
Nesta intensidade chega-se a até 80% da frequência cardíaca máxima, em modalidades como corrida e ciclismo.
Para os ocupados, este tipo de treino pode ser feito em 20 minutos.
De olho em menos impacto, tente spinning ou yoga.
É nesta fase que a maioria das pessoas começa a ganhar peso.
A isso soma-se a perda de três a oito por cento da massa muscular, a cada década.
Para equilibrar, são recomendados treinos de resistência.
Como corrida dentro d’água ou saltar corda.
Dez semanas de treino de resistência podem aumentar o peso magro em 1,4 kg.
Pode-se também aumentar a taxa metabólica de repouso em 7%.
E até diminuir o peso de gordura em 1,8 kg.
Estes foram os resultados de um estudo da Universidade Quincy College (Estados Unidos).
Tente o crossfit ou a sala de pesos de sua academia.
Siga correndo, caso já não o faça, e não tenha medo de iniciar um programa de exercícios mais intensivo.
Pilates pode ser útil por reforçar o torso, prevenindo contra a dor nas costas, que pode começar nesta fase.
Nesta década, as dores podem surgir.
E condições crônicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, podem se manifestar.
Como o estrogênio diminui em mulheres na pós-menopausa, o risco de doença cardíaca aumenta.
Para manter a massa muscular, faça treinos de força duas vezes por semana.
Vale caminhar.
Ande rápido o suficiente para que comece a suar.
Tente algo diferente: tai chi pode ser excelente para o equilíbrio e relaxamento.
Com mais idade, acumulamos mais condições crônicas.
Nesta medida, o envelhecimento do corpo constitui fator de risco para o temido câncer.
Manter a atividade física ajuda a prevenir tumores.
E reduz o risco de doenças crônicas, como males cardíacos e diabetes tipo 2.
A atividade física tende a diminuir com a idade, e manter-se ativo é contrariar a tendência.
Experimente dança de salão, uma maneira divertida e sociável de se exercitar.
Incorpore exercícios de força e flexibilidade duas vezes por semana, como aqua ginástica na piscina.
E mantenha o exercício cardiovascular, como uma caminhada rápida.
Exercícios nesta fase ajudam a prevenir a fragilidade e as quedas.
E é importante para a função cognitiva.
Se você tiver um período de problemas de saúde, tente manter a mobilidade, se possível.
Força e condicionamento físico podem diminuir rapidamente se você estiver muito inativo.
E isso pode dificultar a volta aos níveis anteriores.
Caminhe e converse: ao invés de fazer uma visita em que todos ficam sentados, proponha uma caminhada coletiva.
Incorpore algum exercício de força e equilíbrio.
Mas consulte um fisioterapeuta ou outro profissional do exercício, especialmente se você tiver várias condições crônicas.
A mensagem principal é seguir em frente durante toda a sua vida.
O exercício regular é o que mais beneficia a saúde.
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