Abrindo a geladeira
Categoria: Curiosidade
Durante a pandemia, cozinhamos mais. O que nos leva a prestar mais atenção ao que falta em casa. Para inspirar sua quarentena, livro revela as geladeiras dos grandes chefs.
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O isolamento nos impede de visitar os restaurantes e seus chefs.
Mas também se tornou uma oportunidade de ver a intimidade de suas casas.
Especificamente, o interior de suas geladeiras.
Esta é a ideia do livro Chefs’ Fridges (“Geladeiras de chefs).
O subtítulo explica melhor a obra: “mais de 35 chefs de renome mundial revelam o que comem em casa”.
O lançamento é assinado pela fotógrafa Carrie Solomon.
Além das imagens, traz também o texto detalhista do escritor Adrian Moore.
É o segundo livro da dupla, que já registrou geladeiras de chefs europeus – leia mais aqui.
Agora, a nova edição abrange também a América do Norte.
Nela, espreitamos as geladeiras de chefs consagrados e revelações.
Veja a seguir alguns que foram retratados.
José Andrés
José Andrés, do restaurante Betheseda, é um fenômeno.
Chef, humanitarista e empresário de sucesso, neste ano já foi capa da revista Time.
Durante a pandemia, ele segue ativo no Instagram.
Na rede social, podemos vislumbrar sua rotina culinária através da série de vídeos #recipesforthepeople.
Uma rápida olhada em sua geladeira mostra muitas frutas e vegetais frescos.
Notam-se pimentões padrón, jalapeños, suco de laranja, bechamel caseiro e Trikalinos bottarga (iguaria grega feita com ovas de peixe).
E alho preto, além de chouriço e barriga de porco para fabada (um ensopado espanhol).
O chef declarou que sempre tem queijo na geladeira (queijos locais de Maryland, Pensilvânia e Virgínia, além de queijos da Espanha).
E quase todas as refeições que ele faz também têm ovos.
Daniel Boulud
Daniel Boulud é mais conhecido por Daniel, seu restaurante em Nova York, atualmente com duas estrelas Michelin.
Celebridade e megaempresário, tem na geladeira leite de amêndoas, vinagre balsâmico de Massimo Bottura, ovos frescos.
Dentre os vegetais, veem-se algumas ervas aromáticas e avocados.
E vários tipos diferentes de queijos (vacherin, cabra, brie, comté).
Ele tem extrato de baunilha, que usa no iogurte.
E picles de todos os tipos porque seus filhos gostam da acidez da salmoura.
Com o que tem na geladeira, costuma servir em casa ovos mexidos com crème fraîche e caviar Beluga.
Sean Brock
O tatuado Sean Brock tem restaurantes em sua cidade, Nashville, no estado do Tenesse.
E em várias outras localidades nos Estados Unidos.
Sua geladeira de destaca pela organização.
Onde se revelam banha de porco, melaço de melancia, amendoins, gergelim, shiro dashi (caldo de peixe).
E molho de pimenta, mel de trigo sarraceno (seu favorito) e muito mais.
Com estes ingredientes, costuma fazer “Jimmy Red Grits with Greens, Egg, and Redeye Moly”, que gosta de servir com carne de porco assada.
Ele também revela que está “louco” por molho A1.
E revela o segredo de congelar os pedaços de pão que sobram para fazer croutons.
Amanda Cohen
Amanda Cohen é a chef e proprietária do restaurante Dirt Candy, em Nova York.
Embora se especialize em culinária vegetariana, ela mesma não exclui carnes e derivados da dieta.
Sua geladeira revela missô, harissa (mistura de temperos), labneh (iogurte grego), tofu, sobra de arroz, pecorino, couve.
E até um solitário energético Four Loko: “Eu nunca a abri e está lá para sempre”, diz ela.
Ela também explica que gosta de tomar champanhe com comida apimentada.
Por isso mantém sempre um espumante para acompanhar o delivery asiático favorito.
Alice Waters
Alice Waters é proprietária do Chez Panisse, restaurante de Berkeley, Califórnia.
A casa é pioneira nos orgânicos, oferecendo receitas com os ingredientes desde 1971.
Alice acha importante que sua geladeira “fique bonita”.
E a dela apresenta saladas, tortillas, vinho de ameixa japonês, anchovas da Espanha e muitos ingredientes “frutados”.
Entre eles, coalhada de limão, geléia de maçã, geléia de damasco, geléia de damasco, sidra de maçã fermentada.
Sua perdição é “chocolate amargo com batatas fritas orgânicas”.
Chef’s fridge: capa do livro
Tags: covid-19, isolamento, Lucilia Diniz, pandemia,
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