A ressaca é nossa

O hábito fica no limite entre o social e o exagero. E a balança está desequilibrando. Pesquisa revela que estamos consumindo mais bebidas alcoólicas. E são as mulheres estão levantado mais brindes.

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A se considerar o que acontece pelo mundo, não há muito o que comemorar.

Talvez até por isso mesmo, nunca se bebeu tanto.

Segundo um novo e preocupante estudo, estamos consumindo mais bebidas alcoólicas.

E lideram este aumento as mulheres.

A pesquisa foi feita pelo Instituto Nacional para o Abuso do Álcool e Alcoolismo (Estados Unidos).

Ela analisou dados de 79 mil pessoas, que responderam questionários sobre seu próprio consumo.

Como resultado, o número de americanos que disseram que beberam álcool no último ano aumentou 11%.

O consumo de álcool de alto risco aumentou quase 30%.

O que vem a ser este limite?

Enquadram-se na definição quem bebe quatro ou mais drinks por dia, pelo menos uma vez por semana, todas as semanas, por um ano.

Para os homens, são cinco ou mais drinks por dia, com a mesma frequência.

O aumento de consumo foi evidentes em todos os grupos, mas foi muito maior entre as mulheres.

Para os homens, o consumo de álcool com alto risco aumentou 15% e o alcoolismo aumentou cerca de 35%.

Já entre as mulheres, o alto risco aumentou cerca de 60%.

Quanto ao alcoolismo o aumento foi de quase 84%.

Outro grupo que registrou grande aumento foi dos adultos com mais de 65 anos.

Mas por que passamos a beber mais?

Ao longo dos anos, tornou-se mais aceitável para as mulheres como os homens.

O estresse adicional é outro fator que pode levar alguém, independentemente do sexo, a beber mais.

Disparidades de renda e nível educacional têm seu papel neste cenário.

Bem como desemprego, discriminação, redução do acesso aos cuidados de saúde e aumento do estigma associado ao consumo de álcool.

O estudo foi publicado no periódico científico JAMA Psychiatry.

A situação retratada é a dos Estados Unidos.

Entretanto, é óbvio que aponta tendências que se refletem entre nós.

Se for o caso, a ressaca é certa.

Sendo assim, veja a cura definitiva apontada por cientistas – clique aqui.

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