100 anos à mesa

100 anos à mesa

Com o tempo, tudo muda. E não apenas na moda, mas também nos hábitos alimentares. É o que mostra o vídeo 100 Anos À Mesa, onde vemos a evolução do gosto popular. E entendemos como o exagero do passado se reflete, hoje, na balança.

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Mais que as guerras, é a alimentação a responsável por mudanças profundas na sociedade.

Já vimos que foi o domínio do fogo e a ingestão de alimentos cozidos que fez a raça humana evoluir, com a ingestão de mais nutrientes que promoveu o aumento do cérebro.

Das tribos nômades, o homem fixou residência nos primeiros assentamentos, quando passou a cultivar a terra, o que originou as cidades.

As grandes navegações, motivadas pela busca de especiarias, transformou o mundo, com a descoberta de novos continentes – e, consequentemente, novos ingredientes.

Colombo não descobriu apenas a América, mas também o tomate, a batata, o abacaxi, o abacate, o amendoim, a baunilha, o milho, a mandioca, o feijão e as pimentas, provocando uma revolução nas receitas.

Esta descoberta de sabores prossegue até hoje.

E as mais recentes aparecem no vídeo “100 Years of  Dinner”, feito pelo site Mode.

Nele podemos acompanhar como mudaram, de 1905 a 2015, os pratos servidos ao jantar.

E como mudou também o jantar, um evento social e familiar que já foi muito mais importante, agregador e simbólico.

É claro que, nas imagens, prevalecem os pratos degustados no país de origem do vídeo, os Estados Unidos.

Mas, mesmo sem ver a presença do feijão com arroz na tela, podemos compreender o que esta trajetória significa.

Especialmente quando vemos que, por muito tempo, a fartura de ingredientes hoje considerados temerários pode justificar a crise de obesidade e seus desafios à saúde que vivenciamos hoje.

Confira o vídeo, a seguir.

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